segunda-feira, 11 de maio de 2015

A FORÇA DA ECONOMIA CRIATIVA

Por Joaquim Cartaxo

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A economia criativa é um dos setores que vem crescendo mais rápido no mundo, gerando renda e criando empregos. De acordo com Mapeamento da Indústria Criativa (2014), elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), sob a ótica do mercado formal de trabalho, a indústria criativa possui mais de 890 profissionais. Aponta ainda que, de 2004 a 2013, o número de empregos formais neste setor cresceu 90%, bem acima do avanço de 56% do mercado de trabalho brasileiro nesse período.

Pela ótica da produção, o mencionado estudo, catalogou 251 mil empresas que formavam a indústria criativa no Brasil em 2013. Em 2004, este número era 148 mil. Na última década, foi registrado um crescimento de 69,1% de empresas. Com base na massa salarial destas empresas, estima-se que a indústria criativa brasileira gere um Produto Interno Bruto equivalente a R$ 126 bilhões, ou 2,6% do total produzido no Brasil em 2013. Desde 2004, o PIB da Indústria Criativa avançou 69,8% em termos reais.

Segundo as Nações Unidas, economia criativa são todas as atividades do setor que estão baseadas no conhecimento e produzem bens tangíveis e intangíveis, intelectuais e artísticos, com conteúdo criativo e valor econômico. A maior parte destas atividades vem dos setores de cultura, moda, design, música e artesanato. Mas também vem crescendo significativamente as atividades oriundas do setor de tecnologia e inovação. Também estão incluídas as atividades de televisão, rádio, cinema e fotografia.

Neste cenário, o Ceará se destaca na região Nordeste como o estado de maior representatividade da categoria criativa no mercado de trabalho formal, participando com mais 21 mil empregos. Entre as atividades de maior destaque neste setor está a moda, responsável por 14% dos empregos criativos cearenses. O maior percentual do país nesse segmento e mais de duas vezes superior ao patamar nacional (6,4%). 

Fonte: jornal O POVO de 11 de maio de 2015

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