Por Amanda Lemes
Uma nova conjuntura política
se apresenta no Brasil de 2014. Somos o país do pré-sal, da Copa e das
Olimpíadas, credor do FMI, do pleno emprego, referência mundial em combate e
reversão da fome e da extrema pobreza. Projetos como o Bolsa-Família e o PAC são
motivo de turismo institucional de outros estados do mundo.
O caminho a partir daqui não
pode ser o “estou pronto para tomar medidas impopulares”, como declarou Aécio
Neves em reunião com os empresários mais ricos do país neste dia 02/01, muito
menos “rever o modelo de partilha do pré-sal”, outra promessa do presidenciável
em palestra também a empresários na segunda-feira, Dia da Mentira. Menos ainda
o “legado de FHC”, muito bem conceituada pelo ex-ministro José Dirceu como
“herança maldita”, e seu rastro de endividamento externo, aumento da pobreza,
recordes de desemprego, congelamento de salários, venda do patrimônio público
para empresas estrangeiras com suporte financeiro de nossos bancos de fomento,
como o BNDES.
O caminho, em âmbito
nacional, tem que ser o de completar a modernização do pais. Modernizar no
sentido que o presidente Lula tem sempre repetido, que é o do choque inclusão
social. As Reformas de Base que estavam em plena discussão pela sociedade
durante Governo de João Goulart, que foi drasticamente interrompido pelo golpe
civil-militar, abordavam temáticas que seguem atuais. Não como uma
radicalização, mas para reorganizar o pacto com a sociedade e com os aliados em
torno de um novo ciclo de desenvolvimento do Brasil, ainda melhor do que este.
Esta é a agenda que deve responder às crises artificiais que a mídia, com
suporte até de ministros do STF, tentam criar em torno de uma
“bolivarianização” do Brasil, ações coordenadas entre a oposição tucana e o
sistema financeiro internacional, como o rebaixamento da nota do Brasil pela
agência S&P, para disseminar um temor nos mercados visando favorecer o PSDB
(coisa que sequer se confirmou). Ou, ainda, os ataques à economia, também coordenados
na The Economist passando pela surreal CPI da Petrobrás, que busca criar um
ativo eleitoral e, ao mesmo tempo, prejudicar o desempenho desta que é uma
grande player global na área do petróleo.
No Paraná, assim como nos
demais estados brasileiros, como falamos em democracia e, portanto, de
governança democrática, o tema da gestão ganha uma dimensão especial. O desafio
é fazer com que os resultados globais do desenvolvimento nacional como a
redução das desigualdades sociais, pleno emprego, aumento da massa salarial,
elevação dos investimentos, ampliação da infraestrutura logística, ampliação do
acesso à educação e à saúde - se enraízem nos territórios e regiões. É preciso
enfrentar a dimensão federativa da reforma tributária, a imperiosidade de
aproximar o progresso local com ciência e tecnologia, o uso e distribuição da
matriz energética do país, e questões-chave que surgiram nas manifestações de
junho de 2013, como a busca por soluções mais estruturantes, conjuntas,
planejadas, providas pelo poder público com escuta à sociedade.
Assim, questões como melhorar
a qualidade dos serviços públicos disponibilizados aos cidadãos e ao setor
produtivo, a eficiência e a qualidade do gasto público no curto e longo
prazo, a capacidade de governança na implementação de políticas públicas, a
participação social para que os cidadãos se tornem efetivamente partícipes na
atividade pública, os investimentos públicos que visem acelerar a
competitividade, modernização dos marcos legais de licitação e contratos,
agendas estratégicas de desenvolvimento territorial são da maior importância.
Para responder a tais
desafios, p Paraná pode se espelhar em muitas experiências importantes em curso
no governo da presidenta Dilma visando criar as condições para mais avanços,
como por exemplo a participação social, através de um fórum interconselhos,
para elaboração e monitoramento do Plano Plurianual, o ajuste do ciclo das
conferências nacionais ao ciclo de gestão deste mesmo Plano, que também engloba
as fases de orçamentação; o programa que incentiva o a elaboração de planos
estratégicos no âmbito dos consórcios intermunicipais, buscando soluções
coletivas para os territórios, mas alicerçado na cooperação e sinergia
federativa para priorizar e regionalizar investimentos e políticas públicas, e
tantos outros exemplos, como os contantes na Agenda Comum de Gestão Pública
União-Estados.
O Paraná não merece mais o
ultrapassado. Seja, de um lado, o neoliberalismo representado pelo governador
Beto Richa, um projeto carcomido que há mais de uma década o Brasil e a América
do Sul, tão próxima e fronteiriça ao nosso estado, enxotaram de suas vidas
sociais. Seja, de outro, a volta ao passado recente, que teve seus méritos, mas
não conseguiu imprimir uma agenda, ao mesmo tempo de esquerda, democrática e
popular, mas sobretudo moderna, eficiente, empreendedora. Este é o momento da
aposta numa nova geração, de políticas públicas para tirar o estado dos anos 90
em termos de agenda econômica e social e para aprofundar o sentido do projeto
nacional experimentado pelo Brasil, e de governantes e dirigentes públicos a
conduzir este novo ciclo de desafios, representada pela senadora Gleisi
Hoffman.
Amanda Lemes é membro da Direção Nacional da Juventude do PT, é da
Executiva Estadual do PT-PR, advogada por formação e Investigadora da Polícia
Civil do Paraná.
Fonte: http://www.pt.org.br
Uma
nova conjuntura política se apresenta no Brasil de 2014. Somos o país
do pré-sal, da Copa e das Olimpíadas, credor do FMI, do pleno emprego,
referência mundial em combate e reversão da fome e da extrema pobreza.
Projetos como o Bolsa-Família e o PAC são motivo de turismo
institucional de outros estados do mundo.
O caminho a partir daqui não pode ser o “estou pronto para tomar
medidas impopulares”, como declarou Aécio Neves em reunião com os
empresários mais ricos do país neste dia 02/01, muito menos “rever o
modelo de partilha do pré-sal”, outra promessa do presidenciável em
palestra também a empresários na segunda-feira, Dia da Mentira. Menos
ainda o “legado de FHC”, muito bem conceituada pelo ex-ministro José
Dirceu como “herança maldita”, e seu rastro de endividamento externo,
aumento da pobreza, recordes de desemprego, congelamento de salários,
venda do patrimônio público para empresas estrangeiras com suporte
financeiro de nossos bancos de fomento, como o BNDES.
O caminho, em âmbito nacional, tem que ser o de completar a
modernização do pais. Modernizar no sentido que o presidente Lula tem
sempre repetido, que é o do choque inclusão social. As Reformas de Base
que estavam em plena discussão pela sociedade durante Governo de João
Goulart, que foi drasticamente interrompido pelo golpe civil-militar,
abordavam temáticas que seguem atuais. Não como uma radicalização, mas
para reorganizar o pacto com a sociedade e com os aliados em torno de um
novo ciclo de desenvolvimento do Brasil, ainda melhor do que este. Esta
é a agenda que deve responder às crises artificiais que a mídia, com
suporte até de ministros do STF, tentam criar em torno de uma
“bolivarianização” do Brasil, ações coordenadas entre a oposição tucana e
o sistema financeiro internacional, como o rebaixamento da nota do
Brasil pela agência S&P, para disseminar um temor nos mercados
visando favorecer o PSDB (coisa que sequer se confirmou). Ou, ainda, os
ataques à economia, também coordenados na The Economist passando pela
surreal CPI da Petrobrás, que busca criar um ativo eleitoral e, ao mesmo
tempo, prejudicar o desempenho desta que é uma grande player global na
área do petróleo.
No Paraná, assim como nos demais estados brasileiros, como falamos em
democracia e, portanto, de governança democrática, o tema da gestão
ganha uma dimensão especial. O desafio é fazer com que os resultados
globais do desenvolvimento nacional como a redução das desigualdades
sociais, pleno emprego, aumento da massa salarial, elevação dos
investimentos, ampliação da infraestrutura logística, ampliação do
acesso à educação e à saúde - se enraízem nos territórios e regiões. É
preciso enfrentar a dimensão federativa da reforma tributária, a
imperiosidade de aproximar o progresso local com ciência e tecnologia, o
uso e distribuição da matriz energética do país, e questões-chave que
surgiram nas manifestações de junho de 2013, como a busca por soluções
mais estruturantes, conjuntas, planejadas, providas pelo poder público
com escuta à sociedade.
Assim, questões como melhorar a qualidade dos serviços públicos
disponibilizados aos cidadãos e ao setor produtivo, a eficiência e a
qualidade do gasto público no curto e longo prazo, a capacidade de
governança na implementação de políticas públicas, a participação social
para que os cidadãos se tornem efetivamente partícipes na atividade
pública, os investimentos públicos que visem acelerar a competitividade,
modernização dos marcos legais de licitação e contratos, agendas
estratégicas de desenvolvimento territorial são da maior importância.
Para responder a tais desafios, p Paraná pode se espelhar em muitas
experiências importantes em curso no governo da presidenta Dilma visando
criar as condições para mais avanços, como por exemplo a participação
social, através de um fórum interconselhos, para elaboração e
monitoramento do Plano Plurianual, o ajuste do ciclo das conferências
nacionais ao ciclo de gestão deste mesmo Plano, que também engloba as
fases de orçamentação; o programa que incentiva o a elaboração de planos
estratégicos no âmbito dos consórcios intermunicipais, buscando
soluções coletivas para os territórios, mas alicerçado na cooperação e
sinergia federativa para priorizar e regionalizar investimentos e
políticas públicas, e tantos outros exemplos, como os contantes na
Agenda Comum de Gestão Pública União-Estados.
O Paraná não merece mais o ultrapassado. Seja, de um lado, o
neoliberalismo representado pelo governador Beto Richa, um projeto
carcomido que há mais de uma década o Brasil e a América do Sul, tão
próxima e fronteiriça ao nosso estado, enxotaram de suas vidas sociais.
Seja, de outro, a volta ao passado recente, que teve seus méritos, mas
não conseguiu imprimir uma agenda, ao mesmo tempo de esquerda,
democrática e popular, mas sobretudo moderna, eficiente, empreendedora.
Este é o momento da aposta numa nova geração, de políticas públicas para
tirar o estado dos anos 90 em termos de agenda econômica e social e
para aprofundar o sentido do projeto nacional experimentado pelo Brasil,
e de governantes e dirigentes públicos a conduzir este novo ciclo de
desafios, representada pela senadora Gleisi Hoffman.
Amanda Lemes é membro da Direção Nacional da
Juventude do PT, é da Executiva Estadual do PT-PR, advogada por formação
e Investigadora da Polícia Civil do Paraná.
- See more at:
http://www.pt.org.br/artigos/view/artigo_o_parana_do_seculo_xxi_conduzido_por_uma_nova_geracaeo_por_amanda_le#sthash.n3iPHOd5.dpuf
Uma
nova conjuntura política se apresenta no Brasil de 2014. Somos o país
do pré-sal, da Copa e das Olimpíadas, credor do FMI, do pleno emprego,
referência mundial em combate e reversão da fome e da extrema pobreza.
Projetos como o Bolsa-Família e o PAC são motivo de turismo
institucional de outros estados do mundo.
O caminho a partir daqui não pode ser o “estou pronto para tomar
medidas impopulares”, como declarou Aécio Neves em reunião com os
empresários mais ricos do país neste dia 02/01, muito menos “rever o
modelo de partilha do pré-sal”, outra promessa do presidenciável em
palestra também a empresários na segunda-feira, Dia da Mentira. Menos
ainda o “legado de FHC”, muito bem conceituada pelo ex-ministro José
Dirceu como “herança maldita”, e seu rastro de endividamento externo,
aumento da pobreza, recordes de desemprego, congelamento de salários,
venda do patrimônio público para empresas estrangeiras com suporte
financeiro de nossos bancos de fomento, como o BNDES.
O caminho, em âmbito nacional, tem que ser o de completar a
modernização do pais. Modernizar no sentido que o presidente Lula tem
sempre repetido, que é o do choque inclusão social. As Reformas de Base
que estavam em plena discussão pela sociedade durante Governo de João
Goulart, que foi drasticamente interrompido pelo golpe civil-militar,
abordavam temáticas que seguem atuais. Não como uma radicalização, mas
para reorganizar o pacto com a sociedade e com os aliados em torno de um
novo ciclo de desenvolvimento do Brasil, ainda melhor do que este. Esta
é a agenda que deve responder às crises artificiais que a mídia, com
suporte até de ministros do STF, tentam criar em torno de uma
“bolivarianização” do Brasil, ações coordenadas entre a oposição tucana e
o sistema financeiro internacional, como o rebaixamento da nota do
Brasil pela agência S&P, para disseminar um temor nos mercados
visando favorecer o PSDB (coisa que sequer se confirmou). Ou, ainda, os
ataques à economia, também coordenados na The Economist passando pela
surreal CPI da Petrobrás, que busca criar um ativo eleitoral e, ao mesmo
tempo, prejudicar o desempenho desta que é uma grande player global na
área do petróleo.
No Paraná, assim como nos demais estados brasileiros, como falamos em
democracia e, portanto, de governança democrática, o tema da gestão
ganha uma dimensão especial. O desafio é fazer com que os resultados
globais do desenvolvimento nacional como a redução das desigualdades
sociais, pleno emprego, aumento da massa salarial, elevação dos
investimentos, ampliação da infraestrutura logística, ampliação do
acesso à educação e à saúde - se enraízem nos territórios e regiões. É
preciso enfrentar a dimensão federativa da reforma tributária, a
imperiosidade de aproximar o progresso local com ciência e tecnologia, o
uso e distribuição da matriz energética do país, e questões-chave que
surgiram nas manifestações de junho de 2013, como a busca por soluções
mais estruturantes, conjuntas, planejadas, providas pelo poder público
com escuta à sociedade.
Assim, questões como melhorar a qualidade dos serviços públicos
disponibilizados aos cidadãos e ao setor produtivo, a eficiência e a
qualidade do gasto público no curto e longo prazo, a capacidade de
governança na implementação de políticas públicas, a participação social
para que os cidadãos se tornem efetivamente partícipes na atividade
pública, os investimentos públicos que visem acelerar a competitividade,
modernização dos marcos legais de licitação e contratos, agendas
estratégicas de desenvolvimento territorial são da maior importância.
Para responder a tais desafios, p Paraná pode se espelhar em muitas
experiências importantes em curso no governo da presidenta Dilma visando
criar as condições para mais avanços, como por exemplo a participação
social, através de um fórum interconselhos, para elaboração e
monitoramento do Plano Plurianual, o ajuste do ciclo das conferências
nacionais ao ciclo de gestão deste mesmo Plano, que também engloba as
fases de orçamentação; o programa que incentiva o a elaboração de planos
estratégicos no âmbito dos consórcios intermunicipais, buscando
soluções coletivas para os territórios, mas alicerçado na cooperação e
sinergia federativa para priorizar e regionalizar investimentos e
políticas públicas, e tantos outros exemplos, como os contantes na
Agenda Comum de Gestão Pública União-Estados.
O Paraná não merece mais o ultrapassado. Seja, de um lado, o
neoliberalismo representado pelo governador Beto Richa, um projeto
carcomido que há mais de uma década o Brasil e a América do Sul, tão
próxima e fronteiriça ao nosso estado, enxotaram de suas vidas sociais.
Seja, de outro, a volta ao passado recente, que teve seus méritos, mas
não conseguiu imprimir uma agenda, ao mesmo tempo de esquerda,
democrática e popular, mas sobretudo moderna, eficiente, empreendedora.
Este é o momento da aposta numa nova geração, de políticas públicas para
tirar o estado dos anos 90 em termos de agenda econômica e social e
para aprofundar o sentido do projeto nacional experimentado pelo Brasil,
e de governantes e dirigentes públicos a conduzir este novo ciclo de
desafios, representada pela senadora Gleisi Hoffman.
Amanda Lemes é membro da Direção Nacional da
Juventude do PT, é da Executiva Estadual do PT-PR, advogada por formação
e Investigadora da Polícia Civil do Paraná.
- See more at:
http://www.pt.org.br/artigos/view/artigo_o_parana_do_seculo_xxi_conduzido_por_uma_nova_geracaeo_por_amanda_le#sthash.n3iPHOd5.dpuf
Uma
nova conjuntura política se apresenta no Brasil de 2014. Somos o país
do pré-sal, da Copa e das Olimpíadas, credor do FMI, do pleno emprego,
referência mundial em combate e reversão da fome e da extrema pobreza.
Projetos como o Bolsa-Família e o PAC são motivo de turismo
institucional de outros estados do mundo.
O caminho a partir daqui não pode ser o “estou pronto para tomar
medidas impopulares”, como declarou Aécio Neves em reunião com os
empresários mais ricos do país neste dia 02/01, muito menos “rever o
modelo de partilha do pré-sal”, outra promessa do presidenciável em
palestra também a empresários na segunda-feira, Dia da Mentira. Menos
ainda o “legado de FHC”, muito bem conceituada pelo ex-ministro José
Dirceu como “herança maldita”, e seu rastro de endividamento externo,
aumento da pobreza, recordes de desemprego, congelamento de salários,
venda do patrimônio público para empresas estrangeiras com suporte
financeiro de nossos bancos de fomento, como o BNDES.
O caminho, em âmbito nacional, tem que ser o de completar a
modernização do pais. Modernizar no sentido que o presidente Lula tem
sempre repetido, que é o do choque inclusão social. As Reformas de Base
que estavam em plena discussão pela sociedade durante Governo de João
Goulart, que foi drasticamente interrompido pelo golpe civil-militar,
abordavam temáticas que seguem atuais. Não como uma radicalização, mas
para reorganizar o pacto com a sociedade e com os aliados em torno de um
novo ciclo de desenvolvimento do Brasil, ainda melhor do que este. Esta
é a agenda que deve responder às crises artificiais que a mídia, com
suporte até de ministros do STF, tentam criar em torno de uma
“bolivarianização” do Brasil, ações coordenadas entre a oposição tucana e
o sistema financeiro internacional, como o rebaixamento da nota do
Brasil pela agência S&P, para disseminar um temor nos mercados
visando favorecer o PSDB (coisa que sequer se confirmou). Ou, ainda, os
ataques à economia, também coordenados na The Economist passando pela
surreal CPI da Petrobrás, que busca criar um ativo eleitoral e, ao mesmo
tempo, prejudicar o desempenho desta que é uma grande player global na
área do petróleo.
No Paraná, assim como nos demais estados brasileiros, como falamos em
democracia e, portanto, de governança democrática, o tema da gestão
ganha uma dimensão especial. O desafio é fazer com que os resultados
globais do desenvolvimento nacional como a redução das desigualdades
sociais, pleno emprego, aumento da massa salarial, elevação dos
investimentos, ampliação da infraestrutura logística, ampliação do
acesso à educação e à saúde - se enraízem nos territórios e regiões. É
preciso enfrentar a dimensão federativa da reforma tributária, a
imperiosidade de aproximar o progresso local com ciência e tecnologia, o
uso e distribuição da matriz energética do país, e questões-chave que
surgiram nas manifestações de junho de 2013, como a busca por soluções
mais estruturantes, conjuntas, planejadas, providas pelo poder público
com escuta à sociedade.
Assim, questões como melhorar a qualidade dos serviços públicos
disponibilizados aos cidadãos e ao setor produtivo, a eficiência e a
qualidade do gasto público no curto e longo prazo, a capacidade de
governança na implementação de políticas públicas, a participação social
para que os cidadãos se tornem efetivamente partícipes na atividade
pública, os investimentos públicos que visem acelerar a competitividade,
modernização dos marcos legais de licitação e contratos, agendas
estratégicas de desenvolvimento territorial são da maior importância.
Para responder a tais desafios, p Paraná pode se espelhar em muitas
experiências importantes em curso no governo da presidenta Dilma visando
criar as condições para mais avanços, como por exemplo a participação
social, através de um fórum interconselhos, para elaboração e
monitoramento do Plano Plurianual, o ajuste do ciclo das conferências
nacionais ao ciclo de gestão deste mesmo Plano, que também engloba as
fases de orçamentação; o programa que incentiva o a elaboração de planos
estratégicos no âmbito dos consórcios intermunicipais, buscando
soluções coletivas para os territórios, mas alicerçado na cooperação e
sinergia federativa para priorizar e regionalizar investimentos e
políticas públicas, e tantos outros exemplos, como os contantes na
Agenda Comum de Gestão Pública União-Estados.
O Paraná não merece mais o ultrapassado. Seja, de um lado, o
neoliberalismo representado pelo governador Beto Richa, um projeto
carcomido que há mais de uma década o Brasil e a América do Sul, tão
próxima e fronteiriça ao nosso estado, enxotaram de suas vidas sociais.
Seja, de outro, a volta ao passado recente, que teve seus méritos, mas
não conseguiu imprimir uma agenda, ao mesmo tempo de esquerda,
democrática e popular, mas sobretudo moderna, eficiente, empreendedora.
Este é o momento da aposta numa nova geração, de políticas públicas para
tirar o estado dos anos 90 em termos de agenda econômica e social e
para aprofundar o sentido do projeto nacional experimentado pelo Brasil,
e de governantes e dirigentes públicos a conduzir este novo ciclo de
desafios, representada pela senadora Gleisi Hoffman.
Amanda Lemes é membro da Direção Nacional da
Juventude do PT, é da Executiva Estadual do PT-PR, advogada por formação
e Investigadora da Polícia Civil do Paraná.
- See more at:
http://www.pt.org.br/artigos/view/artigo_o_parana_do_seculo_xxi_conduzido_por_uma_nova_geracaeo_por_amanda_le#sthash.n3iPHOd5.dpuf
Uma
nova conjuntura política se apresenta no Brasil de 2014. Somos o país
do pré-sal, da Copa e das Olimpíadas, credor do FMI, do pleno emprego,
referência mundial em combate e reversão da fome e da extrema pobreza.
Projetos como o Bolsa-Família e o PAC são motivo de turismo
institucional de outros estados do mundo.
O caminho a partir daqui não pode ser o “estou pronto para tomar
medidas impopulares”, como declarou Aécio Neves em reunião com os
empresários mais ricos do país neste dia 02/01, muito menos “rever o
modelo de partilha do pré-sal”, outra promessa do presidenciável em
palestra também a empresários na segunda-feira, Dia da Mentira. Menos
ainda o “legado de FHC”, muito bem conceituada pelo ex-ministro José
Dirceu como “herança maldita”, e seu rastro de endividamento externo,
aumento da pobreza, recordes de desemprego, congelamento de salários,
venda do patrimônio público para empresas estrangeiras com suporte
financeiro de nossos bancos de fomento, como o BNDES.
O caminho, em âmbito nacional, tem que ser o de completar a
modernização do pais. Modernizar no sentido que o presidente Lula tem
sempre repetido, que é o do choque inclusão social. As Reformas de Base
que estavam em plena discussão pela sociedade durante Governo de João
Goulart, que foi drasticamente interrompido pelo golpe civil-militar,
abordavam temáticas que seguem atuais. Não como uma radicalização, mas
para reorganizar o pacto com a sociedade e com os aliados em torno de um
novo ciclo de desenvolvimento do Brasil, ainda melhor do que este. Esta
é a agenda que deve responder às crises artificiais que a mídia, com
suporte até de ministros do STF, tentam criar em torno de uma
“bolivarianização” do Brasil, ações coordenadas entre a oposição tucana e
o sistema financeiro internacional, como o rebaixamento da nota do
Brasil pela agência S&P, para disseminar um temor nos mercados
visando favorecer o PSDB (coisa que sequer se confirmou). Ou, ainda, os
ataques à economia, também coordenados na The Economist passando pela
surreal CPI da Petrobrás, que busca criar um ativo eleitoral e, ao mesmo
tempo, prejudicar o desempenho desta que é uma grande player global na
área do petróleo.
No Paraná, assim como nos demais estados brasileiros, como falamos em
democracia e, portanto, de governança democrática, o tema da gestão
ganha uma dimensão especial. O desafio é fazer com que os resultados
globais do desenvolvimento nacional como a redução das desigualdades
sociais, pleno emprego, aumento da massa salarial, elevação dos
investimentos, ampliação da infraestrutura logística, ampliação do
acesso à educação e à saúde - se enraízem nos territórios e regiões. É
preciso enfrentar a dimensão federativa da reforma tributária, a
imperiosidade de aproximar o progresso local com ciência e tecnologia, o
uso e distribuição da matriz energética do país, e questões-chave que
surgiram nas manifestações de junho de 2013, como a busca por soluções
mais estruturantes, conjuntas, planejadas, providas pelo poder público
com escuta à sociedade.
Assim, questões como melhorar a qualidade dos serviços públicos
disponibilizados aos cidadãos e ao setor produtivo, a eficiência e a
qualidade do gasto público no curto e longo prazo, a capacidade de
governança na implementação de políticas públicas, a participação social
para que os cidadãos se tornem efetivamente partícipes na atividade
pública, os investimentos públicos que visem acelerar a competitividade,
modernização dos marcos legais de licitação e contratos, agendas
estratégicas de desenvolvimento territorial são da maior importância.
Para responder a tais desafios, p Paraná pode se espelhar em muitas
experiências importantes em curso no governo da presidenta Dilma visando
criar as condições para mais avanços, como por exemplo a participação
social, através de um fórum interconselhos, para elaboração e
monitoramento do Plano Plurianual, o ajuste do ciclo das conferências
nacionais ao ciclo de gestão deste mesmo Plano, que também engloba as
fases de orçamentação; o programa que incentiva o a elaboração de planos
estratégicos no âmbito dos consórcios intermunicipais, buscando
soluções coletivas para os territórios, mas alicerçado na cooperação e
sinergia federativa para priorizar e regionalizar investimentos e
políticas públicas, e tantos outros exemplos, como os contantes na
Agenda Comum de Gestão Pública União-Estados.
O Paraná não merece mais o ultrapassado. Seja, de um lado, o
neoliberalismo representado pelo governador Beto Richa, um projeto
carcomido que há mais de uma década o Brasil e a América do Sul, tão
próxima e fronteiriça ao nosso estado, enxotaram de suas vidas sociais.
Seja, de outro, a volta ao passado recente, que teve seus méritos, mas
não conseguiu imprimir uma agenda, ao mesmo tempo de esquerda,
democrática e popular, mas sobretudo moderna, eficiente, empreendedora.
Este é o momento da aposta numa nova geração, de políticas públicas para
tirar o estado dos anos 90 em termos de agenda econômica e social e
para aprofundar o sentido do projeto nacional experimentado pelo Brasil,
e de governantes e dirigentes públicos a conduzir este novo ciclo de
desafios, representada pela senadora Gleisi Hoffman.
Amanda Lemes é membro da Direção Nacional da
Juventude do PT, é da Executiva Estadual do PT-PR, advogada por formação
e Investigadora da Polícia Civil do Paraná.
- See more at:
http://www.pt.org.br/artigos/view/artigo_o_parana_do_seculo_xxi_conduzido_por_uma_nova_geracaeo_por_amanda_le#sthash.n3iPHOd5.dpuf
Artigo: O Paraná do século XXI conduzido por uma nova geração - Por Amanda Lemes
No Brasil, quatro grandes gerações se
destacam: a que lutou e sonhou com um Brasil desenvolvido e encampou a
proposta das Reformas de Base, a que resistiu contra a interrupção deste
sonho e enfrentou a ditadura, a que conquistou a redemocratização e a
construção de um partido de esquerda apto a governar, com resultados bem
sucedidos,e esta quarta geração, a quem cabe levar este projeto adiante
por vias democráticas. Nela reside a missão de atualizar a estratégia e
o programa partidário, e mobilizar a sociedade pelo desenvolvimento,
seguindo a tradição petista de propor à sociedade uma plataforma para o
futuro, com uma mensagem clara e com propostas concretas e factíveis.
Uma nova conjuntura política se apresenta no Brasil de 2014.
Somos o país do pré-sal, da Copa e das Olimpíadas, credor do FMI, do
pleno emprego, referência mundial em combate e reversão da fome e da
extrema pobreza. Projetos como o Bolsa-Família e o PAC são motivo de
turismo institucional de outros estados do mundo.
O caminho a partir daqui não pode ser o “estou pronto para tomar
medidas impopulares”, como declarou Aécio Neves em reunião com os
empresários mais ricos do país neste dia 02/01, muito menos “rever o
modelo de partilha do pré-sal”, outra promessa do presidenciável em
palestra também a empresários na segunda-feira, Dia da Mentira. Menos
ainda o “legado de FHC”, muito bem conceituada pelo ex-ministro José
Dirceu como “herança maldita”, e seu rastro de endividamento externo,
aumento da pobreza, recordes de desemprego, congelamento de salários,
venda do patrimônio público para empresas estrangeiras com suporte
financeiro de nossos bancos de fomento, como o BNDES.
O caminho, em âmbito nacional, tem que ser o de completar a
modernização do pais. Modernizar no sentido que o presidente Lula tem
sempre repetido, que é o do choque inclusão social. As Reformas de Base
que estavam em plena discussão pela sociedade durante Governo de João
Goulart, que foi drasticamente interrompido pelo golpe civil-militar,
abordavam temáticas que seguem atuais. Não como uma radicalização, mas
para reorganizar o pacto com a sociedade e com os aliados em torno de um
novo ciclo de desenvolvimento do Brasil, ainda melhor do que este. Esta
é a agenda que deve responder às crises artificiais que a mídia, com
suporte até de ministros do STF, tentam criar em torno de uma
“bolivarianização” do Brasil, ações coordenadas entre a oposição tucana e
o sistema financeiro internacional, como o rebaixamento da nota do
Brasil pela agência S&P, para disseminar um temor nos mercados
visando favorecer o PSDB (coisa que sequer se confirmou). Ou, ainda, os
ataques à economia, também coordenados na The Economist passando pela
surreal CPI da Petrobrás, que busca criar um ativo eleitoral e, ao mesmo
tempo, prejudicar o desempenho desta que é uma grande player global na
área do petróleo.
No Paraná, assim como nos demais estados brasileiros, como falamos em
democracia e, portanto, de governança democrática, o tema da gestão
ganha uma dimensão especial. O desafio é fazer com que os resultados
globais do desenvolvimento nacional como a redução das desigualdades
sociais, pleno emprego, aumento da massa salarial, elevação dos
investimentos, ampliação da infraestrutura logística, ampliação do
acesso à educação e à saúde - se enraízem nos territórios e regiões. É
preciso enfrentar a dimensão federativa da reforma tributária, a
imperiosidade de aproximar o progresso local com ciência e tecnologia, o
uso e distribuição da matriz energética do país, e questões-chave que
surgiram nas manifestações de junho de 2013, como a busca por soluções
mais estruturantes, conjuntas, planejadas, providas pelo poder público
com escuta à sociedade.
Assim, questões como melhorar a qualidade dos serviços públicos
disponibilizados aos cidadãos e ao setor produtivo, a eficiência e a
qualidade do gasto público no curto e longo prazo, a capacidade de
governança na implementação de políticas públicas, a participação social
para que os cidadãos se tornem efetivamente partícipes na atividade
pública, os investimentos públicos que visem acelerar a competitividade,
modernização dos marcos legais de licitação e contratos, agendas
estratégicas de desenvolvimento territorial são da maior importância.
Para responder a tais desafios, p Paraná pode se espelhar em muitas
experiências importantes em curso no governo da presidenta Dilma visando
criar as condições para mais avanços, como por exemplo a participação
social, através de um fórum interconselhos, para elaboração e
monitoramento do Plano Plurianual, o ajuste do ciclo das conferências
nacionais ao ciclo de gestão deste mesmo Plano, que também engloba as
fases de orçamentação; o programa que incentiva o a elaboração de planos
estratégicos no âmbito dos consórcios intermunicipais, buscando
soluções coletivas para os territórios, mas alicerçado na cooperação e
sinergia federativa para priorizar e regionalizar investimentos e
políticas públicas, e tantos outros exemplos, como os contantes na
Agenda Comum de Gestão Pública União-Estados.
O Paraná não merece mais o ultrapassado. Seja, de um lado, o
neoliberalismo representado pelo governador Beto Richa, um projeto
carcomido que há mais de uma década o Brasil e a América do Sul, tão
próxima e fronteiriça ao nosso estado, enxotaram de suas vidas sociais.
Seja, de outro, a volta ao passado recente, que teve seus méritos, mas
não conseguiu imprimir uma agenda, ao mesmo tempo de esquerda,
democrática e popular, mas sobretudo moderna, eficiente, empreendedora.
Este é o momento da aposta numa nova geração, de políticas públicas para
tirar o estado dos anos 90 em termos de agenda econômica e social e
para aprofundar o sentido do projeto nacional experimentado pelo Brasil,
e de governantes e dirigentes públicos a conduzir este novo ciclo de
desafios, representada pela senadora Gleisi Hoffman.
Amanda Lemes é membro da Direção Nacional da
Juventude do PT, é da Executiva Estadual do PT-PR, advogada por formação
e Investigadora da Polícia Civil do Paraná.
- See more at:
http://www.pt.org.br/artigos/view/artigo_o_parana_do_seculo_xxi_conduzido_por_uma_nova_geracaeo_por_amanda_le#sthash.n3iPHOd5.dpuf
Artigo: O Paraná do século XXI conduzido por uma nova geração - Por Amanda Lemes
No Brasil, quatro grandes gerações se
destacam: a que lutou e sonhou com um Brasil desenvolvido e encampou a
proposta das Reformas de Base, a que resistiu contra a interrupção deste
sonho e enfrentou a ditadura, a que conquistou a redemocratização e a
construção de um partido de esquerda apto a governar, com resultados bem
sucedidos,e esta quarta geração, a quem cabe levar este projeto adiante
por vias democráticas. Nela reside a missão de atualizar a estratégia e
o programa partidário, e mobilizar a sociedade pelo desenvolvimento,
seguindo a tradição petista de propor à sociedade uma plataforma para o
futuro, com uma mensagem clara e com propostas concretas e factíveis.
Uma nova conjuntura política se apresenta no Brasil de 2014.
Somos o país do pré-sal, da Copa e das Olimpíadas, credor do FMI, do
pleno emprego, referência mundial em combate e reversão da fome e da
extrema pobreza. Projetos como o Bolsa-Família e o PAC são motivo de
turismo institucional de outros estados do mundo.
O caminho a partir daqui não pode ser o “estou pronto para tomar
medidas impopulares”, como declarou Aécio Neves em reunião com os
empresários mais ricos do país neste dia 02/01, muito menos “rever o
modelo de partilha do pré-sal”, outra promessa do presidenciável em
palestra também a empresários na segunda-feira, Dia da Mentira. Menos
ainda o “legado de FHC”, muito bem conceituada pelo ex-ministro José
Dirceu como “herança maldita”, e seu rastro de endividamento externo,
aumento da pobreza, recordes de desemprego, congelamento de salários,
venda do patrimônio público para empresas estrangeiras com suporte
financeiro de nossos bancos de fomento, como o BNDES.
O caminho, em âmbito nacional, tem que ser o de completar a
modernização do pais. Modernizar no sentido que o presidente Lula tem
sempre repetido, que é o do choque inclusão social. As Reformas de Base
que estavam em plena discussão pela sociedade durante Governo de João
Goulart, que foi drasticamente interrompido pelo golpe civil-militar,
abordavam temáticas que seguem atuais. Não como uma radicalização, mas
para reorganizar o pacto com a sociedade e com os aliados em torno de um
novo ciclo de desenvolvimento do Brasil, ainda melhor do que este. Esta
é a agenda que deve responder às crises artificiais que a mídia, com
suporte até de ministros do STF, tentam criar em torno de uma
“bolivarianização” do Brasil, ações coordenadas entre a oposição tucana e
o sistema financeiro internacional, como o rebaixamento da nota do
Brasil pela agência S&P, para disseminar um temor nos mercados
visando favorecer o PSDB (coisa que sequer se confirmou). Ou, ainda, os
ataques à economia, também coordenados na The Economist passando pela
surreal CPI da Petrobrás, que busca criar um ativo eleitoral e, ao mesmo
tempo, prejudicar o desempenho desta que é uma grande player global na
área do petróleo.
No Paraná, assim como nos demais estados brasileiros, como falamos em
democracia e, portanto, de governança democrática, o tema da gestão
ganha uma dimensão especial. O desafio é fazer com que os resultados
globais do desenvolvimento nacional como a redução das desigualdades
sociais, pleno emprego, aumento da massa salarial, elevação dos
investimentos, ampliação da infraestrutura logística, ampliação do
acesso à educação e à saúde - se enraízem nos territórios e regiões. É
preciso enfrentar a dimensão federativa da reforma tributária, a
imperiosidade de aproximar o progresso local com ciência e tecnologia, o
uso e distribuição da matriz energética do país, e questões-chave que
surgiram nas manifestações de junho de 2013, como a busca por soluções
mais estruturantes, conjuntas, planejadas, providas pelo poder público
com escuta à sociedade.
Assim, questões como melhorar a qualidade dos serviços públicos
disponibilizados aos cidadãos e ao setor produtivo, a eficiência e a
qualidade do gasto público no curto e longo prazo, a capacidade de
governança na implementação de políticas públicas, a participação social
para que os cidadãos se tornem efetivamente partícipes na atividade
pública, os investimentos públicos que visem acelerar a competitividade,
modernização dos marcos legais de licitação e contratos, agendas
estratégicas de desenvolvimento territorial são da maior importância.
Para responder a tais desafios, p Paraná pode se espelhar em muitas
experiências importantes em curso no governo da presidenta Dilma visando
criar as condições para mais avanços, como por exemplo a participação
social, através de um fórum interconselhos, para elaboração e
monitoramento do Plano Plurianual, o ajuste do ciclo das conferências
nacionais ao ciclo de gestão deste mesmo Plano, que também engloba as
fases de orçamentação; o programa que incentiva o a elaboração de planos
estratégicos no âmbito dos consórcios intermunicipais, buscando
soluções coletivas para os territórios, mas alicerçado na cooperação e
sinergia federativa para priorizar e regionalizar investimentos e
políticas públicas, e tantos outros exemplos, como os contantes na
Agenda Comum de Gestão Pública União-Estados.
O Paraná não merece mais o ultrapassado. Seja, de um lado, o
neoliberalismo representado pelo governador Beto Richa, um projeto
carcomido que há mais de uma década o Brasil e a América do Sul, tão
próxima e fronteiriça ao nosso estado, enxotaram de suas vidas sociais.
Seja, de outro, a volta ao passado recente, que teve seus méritos, mas
não conseguiu imprimir uma agenda, ao mesmo tempo de esquerda,
democrática e popular, mas sobretudo moderna, eficiente, empreendedora.
Este é o momento da aposta numa nova geração, de políticas públicas para
tirar o estado dos anos 90 em termos de agenda econômica e social e
para aprofundar o sentido do projeto nacional experimentado pelo Brasil,
e de governantes e dirigentes públicos a conduzir este novo ciclo de
desafios, representada pela senadora Gleisi Hoffman.
Amanda Lemes é membro da Direção Nacional da
Juventude do PT, é da Executiva Estadual do PT-PR, advogada por formação
e Investigadora da Polícia Civil do Paraná.
- See more at:
http://www.pt.org.br/artigos/view/artigo_o_parana_do_seculo_xxi_conduzido_por_uma_nova_geracaeo_por_amanda_le#sthash.n3iPHOd5.dpuf
Artigo: O Paraná do século XXI conduzido por uma nova geração - Por Amanda Lemes
No Brasil, quatro grandes gerações se
destacam: a que lutou e sonhou com um Brasil desenvolvido e encampou a
proposta das Reformas de Base, a que resistiu contra a interrupção deste
sonho e enfrentou a ditadura, a que conquistou a redemocratização e a
construção de um partido de esquerda apto a governar, com resultados bem
sucedidos,e esta quarta geração, a quem cabe levar este projeto adiante
por vias democráticas. Nela reside a missão de atualizar a estratégia e
o programa partidário, e mobilizar a sociedade pelo desenvolvimento,
seguindo a tradição petista de propor à sociedade uma plataforma para o
futuro, com uma mensagem clara e com propostas concretas e factíveis.
Uma nova conjuntura política se apresenta no Brasil de 2014.
Somos o país do pré-sal, da Copa e das Olimpíadas, credor do FMI, do
pleno emprego, referência mundial em combate e reversão da fome e da
extrema pobreza. Projetos como o Bolsa-Família e o PAC são motivo de
turismo institucional de outros estados do mundo.
O caminho a partir daqui não pode ser o “estou pronto para tomar
medidas impopulares”, como declarou Aécio Neves em reunião com os
empresários mais ricos do país neste dia 02/01, muito menos “rever o
modelo de partilha do pré-sal”, outra promessa do presidenciável em
palestra também a empresários na segunda-feira, Dia da Mentira. Menos
ainda o “legado de FHC”, muito bem conceituada pelo ex-ministro José
Dirceu como “herança maldita”, e seu rastro de endividamento externo,
aumento da pobreza, recordes de desemprego, congelamento de salários,
venda do patrimônio público para empresas estrangeiras com suporte
financeiro de nossos bancos de fomento, como o BNDES.
O caminho, em âmbito nacional, tem que ser o de completar a
modernização do pais. Modernizar no sentido que o presidente Lula tem
sempre repetido, que é o do choque inclusão social. As Reformas de Base
que estavam em plena discussão pela sociedade durante Governo de João
Goulart, que foi drasticamente interrompido pelo golpe civil-militar,
abordavam temáticas que seguem atuais. Não como uma radicalização, mas
para reorganizar o pacto com a sociedade e com os aliados em torno de um
novo ciclo de desenvolvimento do Brasil, ainda melhor do que este. Esta
é a agenda que deve responder às crises artificiais que a mídia, com
suporte até de ministros do STF, tentam criar em torno de uma
“bolivarianização” do Brasil, ações coordenadas entre a oposição tucana e
o sistema financeiro internacional, como o rebaixamento da nota do
Brasil pela agência S&P, para disseminar um temor nos mercados
visando favorecer o PSDB (coisa que sequer se confirmou). Ou, ainda, os
ataques à economia, também coordenados na The Economist passando pela
surreal CPI da Petrobrás, que busca criar um ativo eleitoral e, ao mesmo
tempo, prejudicar o desempenho desta que é uma grande player global na
área do petróleo.
No Paraná, assim como nos demais estados brasileiros, como falamos em
democracia e, portanto, de governança democrática, o tema da gestão
ganha uma dimensão especial. O desafio é fazer com que os resultados
globais do desenvolvimento nacional como a redução das desigualdades
sociais, pleno emprego, aumento da massa salarial, elevação dos
investimentos, ampliação da infraestrutura logística, ampliação do
acesso à educação e à saúde - se enraízem nos territórios e regiões. É
preciso enfrentar a dimensão federativa da reforma tributária, a
imperiosidade de aproximar o progresso local com ciência e tecnologia, o
uso e distribuição da matriz energética do país, e questões-chave que
surgiram nas manifestações de junho de 2013, como a busca por soluções
mais estruturantes, conjuntas, planejadas, providas pelo poder público
com escuta à sociedade.
Assim, questões como melhorar a qualidade dos serviços públicos
disponibilizados aos cidadãos e ao setor produtivo, a eficiência e a
qualidade do gasto público no curto e longo prazo, a capacidade de
governança na implementação de políticas públicas, a participação social
para que os cidadãos se tornem efetivamente partícipes na atividade
pública, os investimentos públicos que visem acelerar a competitividade,
modernização dos marcos legais de licitação e contratos, agendas
estratégicas de desenvolvimento territorial são da maior importância.
Para responder a tais desafios, p Paraná pode se espelhar em muitas
experiências importantes em curso no governo da presidenta Dilma visando
criar as condições para mais avanços, como por exemplo a participação
social, através de um fórum interconselhos, para elaboração e
monitoramento do Plano Plurianual, o ajuste do ciclo das conferências
nacionais ao ciclo de gestão deste mesmo Plano, que também engloba as
fases de orçamentação; o programa que incentiva o a elaboração de planos
estratégicos no âmbito dos consórcios intermunicipais, buscando
soluções coletivas para os territórios, mas alicerçado na cooperação e
sinergia federativa para priorizar e regionalizar investimentos e
políticas públicas, e tantos outros exemplos, como os contantes na
Agenda Comum de Gestão Pública União-Estados.
O Paraná não merece mais o ultrapassado. Seja, de um lado, o
neoliberalismo representado pelo governador Beto Richa, um projeto
carcomido que há mais de uma década o Brasil e a América do Sul, tão
próxima e fronteiriça ao nosso estado, enxotaram de suas vidas sociais.
Seja, de outro, a volta ao passado recente, que teve seus méritos, mas
não conseguiu imprimir uma agenda, ao mesmo tempo de esquerda,
democrática e popular, mas sobretudo moderna, eficiente, empreendedora.
Este é o momento da aposta numa nova geração, de políticas públicas para
tirar o estado dos anos 90 em termos de agenda econômica e social e
para aprofundar o sentido do projeto nacional experimentado pelo Brasil,
e de governantes e dirigentes públicos a conduzir este novo ciclo de
desafios, representada pela senadora Gleisi Hoffman.
Amanda Lemes é membro da Direção Nacional da
Juventude do PT, é da Executiva Estadual do PT-PR, advogada por formação
e Investigadora da Polícia Civil do Paraná.
- See more at:
http://www.pt.org.br/artigos/view/artigo_o_parana_do_seculo_xxi_conduzido_por_uma_nova_geracaeo_por_amanda_le#sthash.n3iPHOd5.dpuf