quinta-feira, 3 de abril de 2014

O PARANÁ NO SÉCULO XXI CONDUZIDO POR UMA NOVA GERAÇÃO

Por Amanda Lemes


 
Uma nova conjuntura política se apresenta no Brasil de 2014. Somos o país do pré-sal, da Copa e das Olimpíadas, credor do FMI, do pleno emprego, referência mundial em combate e reversão da fome e da extrema pobreza. Projetos como o Bolsa-Família e o PAC são motivo de turismo institucional de outros estados do mundo. 


O caminho a partir daqui não pode ser o “estou pronto para tomar medidas impopulares”, como declarou Aécio Neves em reunião com os empresários mais ricos do país neste dia 02/01, muito menos “rever o modelo de partilha do pré-sal”, outra promessa do presidenciável em palestra também a empresários na segunda-feira, Dia da Mentira. Menos ainda o “legado de FHC”, muito bem conceituada pelo ex-ministro José Dirceu como “herança maldita”, e seu rastro de endividamento externo, aumento da pobreza, recordes de desemprego, congelamento de salários, venda do patrimônio público para empresas estrangeiras com suporte financeiro de nossos bancos de fomento, como o BNDES.


O caminho, em âmbito nacional, tem que ser o de completar a modernização do pais. Modernizar no sentido que o presidente Lula tem sempre repetido, que é o do choque inclusão social. As Reformas de Base que estavam em plena discussão pela sociedade durante Governo de João Goulart, que foi drasticamente interrompido pelo golpe civil-militar, abordavam temáticas que seguem atuais. Não como uma radicalização, mas para reorganizar o pacto com a sociedade e com os aliados em torno de um novo ciclo de desenvolvimento do Brasil, ainda melhor do que este. Esta é a agenda que deve responder às crises artificiais que a mídia, com suporte até de ministros do STF, tentam criar em torno de uma “bolivarianização” do Brasil, ações coordenadas entre a oposição tucana e o sistema financeiro internacional, como o rebaixamento da nota do Brasil pela agência S&P, para disseminar um temor nos mercados visando favorecer o PSDB (coisa que sequer se confirmou). Ou, ainda, os ataques à economia, também coordenados na The Economist passando pela surreal CPI da Petrobrás, que busca criar um ativo eleitoral e, ao mesmo tempo, prejudicar o desempenho desta que é uma grande player global na área do petróleo.


No Paraná, assim como nos demais estados brasileiros, como falamos em democracia e, portanto, de governança democrática, o tema da gestão ganha uma dimensão especial. O desafio é fazer com que os resultados globais do desenvolvimento nacional como a redução das desigualdades sociais, pleno emprego, aumento da massa salarial, elevação dos investimentos, ampliação da infraestrutura logística, ampliação do acesso à educação e à saúde - se enraízem nos territórios e regiões. É preciso enfrentar a dimensão federativa da reforma tributária, a imperiosidade de aproximar o progresso local com ciência e tecnologia, o uso e distribuição da matriz energética do país, e questões-chave que surgiram nas manifestações de junho de 2013, como a busca por soluções mais estruturantes, conjuntas, planejadas, providas pelo poder público com escuta à sociedade.


Assim, questões como melhorar a qualidade dos serviços públicos disponibilizados aos cidadãos e ao setor produtivo,  a eficiência e a qualidade do gasto público no curto e longo prazo, a capacidade de governança na implementação de políticas públicas, a participação social para que os cidadãos se tornem efetivamente partícipes na atividade pública, os investimentos públicos que visem acelerar a competitividade, modernização dos marcos legais de licitação e contratos, agendas estratégicas de desenvolvimento territorial são da maior importância.


Para responder a tais desafios, p Paraná pode se espelhar em muitas experiências importantes em curso no governo da presidenta Dilma visando criar as condições para mais avanços, como por exemplo a participação social, através de um fórum interconselhos, para elaboração e monitoramento do Plano Plurianual, o ajuste do ciclo das conferências nacionais ao ciclo de gestão deste mesmo Plano, que também engloba as fases de orçamentação; o programa que incentiva o a elaboração de planos estratégicos no âmbito dos consórcios intermunicipais, buscando soluções coletivas para os territórios, mas alicerçado na cooperação e sinergia federativa para priorizar e regionalizar investimentos e políticas públicas, e tantos outros exemplos, como os contantes na Agenda Comum de Gestão Pública União-Estados.


O Paraná não merece mais o ultrapassado. Seja, de um lado, o neoliberalismo representado pelo governador Beto Richa, um projeto carcomido que há mais de uma década o Brasil e a América do Sul, tão próxima e fronteiriça ao nosso estado, enxotaram de suas vidas sociais. Seja, de outro, a volta ao passado recente, que teve seus méritos, mas não conseguiu imprimir uma agenda, ao mesmo tempo de esquerda, democrática e popular, mas sobretudo moderna, eficiente, empreendedora. Este é o momento da aposta numa nova geração, de políticas públicas para tirar o estado dos anos 90 em termos de agenda econômica e social e para aprofundar o sentido do projeto nacional experimentado pelo Brasil, e de governantes e dirigentes públicos a conduzir este novo ciclo de desafios, representada pela senadora Gleisi Hoffman.


Amanda Lemes é membro da Direção Nacional da Juventude do PT, é da Executiva Estadual do PT-PR, advogada por formação e Investigadora da Polícia Civil do Paraná.

Fonte: http://www.pt.org.br



Uma nova conjuntura política se apresenta no Brasil de 2014. Somos o país do pré-sal, da Copa e das Olimpíadas, credor do FMI, do pleno emprego, referência mundial em combate e reversão da fome e da extrema pobreza. Projetos como o Bolsa-Família e o PAC são motivo de turismo institucional de outros estados do mundo.
O caminho a partir daqui não pode ser o “estou pronto para tomar medidas impopulares”, como declarou Aécio Neves em reunião com os empresários mais ricos do país neste dia 02/01, muito menos “rever o modelo de partilha do pré-sal”, outra promessa do presidenciável em palestra também a empresários na segunda-feira, Dia da Mentira. Menos ainda o “legado de FHC”, muito bem conceituada pelo ex-ministro José Dirceu como “herança maldita”, e seu rastro de endividamento externo, aumento da pobreza, recordes de desemprego, congelamento de salários, venda do patrimônio público para empresas estrangeiras com suporte financeiro de nossos bancos de fomento, como o BNDES.
O caminho, em âmbito nacional, tem que ser o de completar a modernização do pais. Modernizar no sentido que o presidente Lula tem sempre repetido, que é o do choque inclusão social. As Reformas de Base que estavam em plena discussão pela sociedade durante Governo de João Goulart, que foi drasticamente interrompido pelo golpe civil-militar, abordavam temáticas que seguem atuais. Não como uma radicalização, mas para reorganizar o pacto com a sociedade e com os aliados em torno de um novo ciclo de desenvolvimento do Brasil, ainda melhor do que este. Esta é a agenda que deve responder às crises artificiais que a mídia, com suporte até de ministros do STF, tentam criar em torno de uma “bolivarianização” do Brasil, ações coordenadas entre a oposição tucana e o sistema financeiro internacional, como o rebaixamento da nota do Brasil pela agência S&P, para disseminar um temor nos mercados visando favorecer o PSDB (coisa que sequer se confirmou). Ou, ainda, os ataques à economia, também coordenados na The Economist passando pela surreal CPI da Petrobrás, que busca criar um ativo eleitoral e, ao mesmo tempo, prejudicar o desempenho desta que é uma grande player global na área do petróleo.
No Paraná, assim como nos demais estados brasileiros, como falamos em democracia e, portanto, de governança democrática, o tema da gestão ganha uma dimensão especial. O desafio é fazer com que os resultados globais do desenvolvimento nacional como a redução das desigualdades sociais, pleno emprego, aumento da massa salarial, elevação dos investimentos, ampliação da infraestrutura logística, ampliação do acesso à educação e à saúde - se enraízem nos territórios e regiões. É preciso enfrentar a dimensão federativa da reforma tributária, a imperiosidade de aproximar o progresso local com ciência e tecnologia, o uso e distribuição da matriz energética do país, e questões-chave que surgiram nas manifestações de junho de 2013, como a busca por soluções mais estruturantes, conjuntas, planejadas, providas pelo poder público com escuta à sociedade.
Assim, questões como melhorar a qualidade dos serviços públicos disponibilizados aos cidadãos e ao setor produtivo,  a eficiência e a qualidade do gasto público no curto e longo prazo, a capacidade de governança na implementação de políticas públicas, a participação social para que os cidadãos se tornem efetivamente partícipes na atividade pública, os investimentos públicos que visem acelerar a competitividade, modernização dos marcos legais de licitação e contratos, agendas estratégicas de desenvolvimento territorial são da maior importância.
Para responder a tais desafios, p Paraná pode se espelhar em muitas experiências importantes em curso no governo da presidenta Dilma visando criar as condições para mais avanços, como por exemplo a participação social, através de um fórum interconselhos, para elaboração e monitoramento do Plano Plurianual, o ajuste do ciclo das conferências nacionais ao ciclo de gestão deste mesmo Plano, que também engloba as fases de orçamentação; o programa que incentiva o a elaboração de planos estratégicos no âmbito dos consórcios intermunicipais, buscando soluções coletivas para os territórios, mas alicerçado na cooperação e sinergia federativa para priorizar e regionalizar investimentos e políticas públicas, e tantos outros exemplos, como os contantes na Agenda Comum de Gestão Pública União-Estados.
O Paraná não merece mais o ultrapassado. Seja, de um lado, o neoliberalismo representado pelo governador Beto Richa, um projeto carcomido que há mais de uma década o Brasil e a América do Sul, tão próxima e fronteiriça ao nosso estado, enxotaram de suas vidas sociais. Seja, de outro, a volta ao passado recente, que teve seus méritos, mas não conseguiu imprimir uma agenda, ao mesmo tempo de esquerda, democrática e popular, mas sobretudo moderna, eficiente, empreendedora. Este é o momento da aposta numa nova geração, de políticas públicas para tirar o estado dos anos 90 em termos de agenda econômica e social e para aprofundar o sentido do projeto nacional experimentado pelo Brasil, e de governantes e dirigentes públicos a conduzir este novo ciclo de desafios, representada pela senadora Gleisi Hoffman.
Amanda Lemes é membro da Direção Nacional da Juventude do PT, é da Executiva Estadual do PT-PR, advogada por formação e Investigadora da Polícia Civil do Paraná.
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Uma nova conjuntura política se apresenta no Brasil de 2014. Somos o país do pré-sal, da Copa e das Olimpíadas, credor do FMI, do pleno emprego, referência mundial em combate e reversão da fome e da extrema pobreza. Projetos como o Bolsa-Família e o PAC são motivo de turismo institucional de outros estados do mundo.
O caminho a partir daqui não pode ser o “estou pronto para tomar medidas impopulares”, como declarou Aécio Neves em reunião com os empresários mais ricos do país neste dia 02/01, muito menos “rever o modelo de partilha do pré-sal”, outra promessa do presidenciável em palestra também a empresários na segunda-feira, Dia da Mentira. Menos ainda o “legado de FHC”, muito bem conceituada pelo ex-ministro José Dirceu como “herança maldita”, e seu rastro de endividamento externo, aumento da pobreza, recordes de desemprego, congelamento de salários, venda do patrimônio público para empresas estrangeiras com suporte financeiro de nossos bancos de fomento, como o BNDES.
O caminho, em âmbito nacional, tem que ser o de completar a modernização do pais. Modernizar no sentido que o presidente Lula tem sempre repetido, que é o do choque inclusão social. As Reformas de Base que estavam em plena discussão pela sociedade durante Governo de João Goulart, que foi drasticamente interrompido pelo golpe civil-militar, abordavam temáticas que seguem atuais. Não como uma radicalização, mas para reorganizar o pacto com a sociedade e com os aliados em torno de um novo ciclo de desenvolvimento do Brasil, ainda melhor do que este. Esta é a agenda que deve responder às crises artificiais que a mídia, com suporte até de ministros do STF, tentam criar em torno de uma “bolivarianização” do Brasil, ações coordenadas entre a oposição tucana e o sistema financeiro internacional, como o rebaixamento da nota do Brasil pela agência S&P, para disseminar um temor nos mercados visando favorecer o PSDB (coisa que sequer se confirmou). Ou, ainda, os ataques à economia, também coordenados na The Economist passando pela surreal CPI da Petrobrás, que busca criar um ativo eleitoral e, ao mesmo tempo, prejudicar o desempenho desta que é uma grande player global na área do petróleo.
No Paraná, assim como nos demais estados brasileiros, como falamos em democracia e, portanto, de governança democrática, o tema da gestão ganha uma dimensão especial. O desafio é fazer com que os resultados globais do desenvolvimento nacional como a redução das desigualdades sociais, pleno emprego, aumento da massa salarial, elevação dos investimentos, ampliação da infraestrutura logística, ampliação do acesso à educação e à saúde - se enraízem nos territórios e regiões. É preciso enfrentar a dimensão federativa da reforma tributária, a imperiosidade de aproximar o progresso local com ciência e tecnologia, o uso e distribuição da matriz energética do país, e questões-chave que surgiram nas manifestações de junho de 2013, como a busca por soluções mais estruturantes, conjuntas, planejadas, providas pelo poder público com escuta à sociedade.
Assim, questões como melhorar a qualidade dos serviços públicos disponibilizados aos cidadãos e ao setor produtivo,  a eficiência e a qualidade do gasto público no curto e longo prazo, a capacidade de governança na implementação de políticas públicas, a participação social para que os cidadãos se tornem efetivamente partícipes na atividade pública, os investimentos públicos que visem acelerar a competitividade, modernização dos marcos legais de licitação e contratos, agendas estratégicas de desenvolvimento territorial são da maior importância.
Para responder a tais desafios, p Paraná pode se espelhar em muitas experiências importantes em curso no governo da presidenta Dilma visando criar as condições para mais avanços, como por exemplo a participação social, através de um fórum interconselhos, para elaboração e monitoramento do Plano Plurianual, o ajuste do ciclo das conferências nacionais ao ciclo de gestão deste mesmo Plano, que também engloba as fases de orçamentação; o programa que incentiva o a elaboração de planos estratégicos no âmbito dos consórcios intermunicipais, buscando soluções coletivas para os territórios, mas alicerçado na cooperação e sinergia federativa para priorizar e regionalizar investimentos e políticas públicas, e tantos outros exemplos, como os contantes na Agenda Comum de Gestão Pública União-Estados.
O Paraná não merece mais o ultrapassado. Seja, de um lado, o neoliberalismo representado pelo governador Beto Richa, um projeto carcomido que há mais de uma década o Brasil e a América do Sul, tão próxima e fronteiriça ao nosso estado, enxotaram de suas vidas sociais. Seja, de outro, a volta ao passado recente, que teve seus méritos, mas não conseguiu imprimir uma agenda, ao mesmo tempo de esquerda, democrática e popular, mas sobretudo moderna, eficiente, empreendedora. Este é o momento da aposta numa nova geração, de políticas públicas para tirar o estado dos anos 90 em termos de agenda econômica e social e para aprofundar o sentido do projeto nacional experimentado pelo Brasil, e de governantes e dirigentes públicos a conduzir este novo ciclo de desafios, representada pela senadora Gleisi Hoffman.
Amanda Lemes é membro da Direção Nacional da Juventude do PT, é da Executiva Estadual do PT-PR, advogada por formação e Investigadora da Polícia Civil do Paraná.
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O caminho a partir daqui não pode ser o “estou pronto para tomar medidas impopulares”, como declarou Aécio Neves em reunião com os empresários mais ricos do país neste dia 02/01, muito menos “rever o modelo de partilha do pré-sal”, outra promessa do presidenciável em palestra também a empresários na segunda-feira, Dia da Mentira. Menos ainda o “legado de FHC”, muito bem conceituada pelo ex-ministro José Dirceu como “herança maldita”, e seu rastro de endividamento externo, aumento da pobreza, recordes de desemprego, congelamento de salários, venda do patrimônio público para empresas estrangeiras com suporte financeiro de nossos bancos de fomento, como o BNDES.
O caminho, em âmbito nacional, tem que ser o de completar a modernização do pais. Modernizar no sentido que o presidente Lula tem sempre repetido, que é o do choque inclusão social. As Reformas de Base que estavam em plena discussão pela sociedade durante Governo de João Goulart, que foi drasticamente interrompido pelo golpe civil-militar, abordavam temáticas que seguem atuais. Não como uma radicalização, mas para reorganizar o pacto com a sociedade e com os aliados em torno de um novo ciclo de desenvolvimento do Brasil, ainda melhor do que este. Esta é a agenda que deve responder às crises artificiais que a mídia, com suporte até de ministros do STF, tentam criar em torno de uma “bolivarianização” do Brasil, ações coordenadas entre a oposição tucana e o sistema financeiro internacional, como o rebaixamento da nota do Brasil pela agência S&P, para disseminar um temor nos mercados visando favorecer o PSDB (coisa que sequer se confirmou). Ou, ainda, os ataques à economia, também coordenados na The Economist passando pela surreal CPI da Petrobrás, que busca criar um ativo eleitoral e, ao mesmo tempo, prejudicar o desempenho desta que é uma grande player global na área do petróleo.
No Paraná, assim como nos demais estados brasileiros, como falamos em democracia e, portanto, de governança democrática, o tema da gestão ganha uma dimensão especial. O desafio é fazer com que os resultados globais do desenvolvimento nacional como a redução das desigualdades sociais, pleno emprego, aumento da massa salarial, elevação dos investimentos, ampliação da infraestrutura logística, ampliação do acesso à educação e à saúde - se enraízem nos territórios e regiões. É preciso enfrentar a dimensão federativa da reforma tributária, a imperiosidade de aproximar o progresso local com ciência e tecnologia, o uso e distribuição da matriz energética do país, e questões-chave que surgiram nas manifestações de junho de 2013, como a busca por soluções mais estruturantes, conjuntas, planejadas, providas pelo poder público com escuta à sociedade.
Assim, questões como melhorar a qualidade dos serviços públicos disponibilizados aos cidadãos e ao setor produtivo,  a eficiência e a qualidade do gasto público no curto e longo prazo, a capacidade de governança na implementação de políticas públicas, a participação social para que os cidadãos se tornem efetivamente partícipes na atividade pública, os investimentos públicos que visem acelerar a competitividade, modernização dos marcos legais de licitação e contratos, agendas estratégicas de desenvolvimento territorial são da maior importância.
Para responder a tais desafios, p Paraná pode se espelhar em muitas experiências importantes em curso no governo da presidenta Dilma visando criar as condições para mais avanços, como por exemplo a participação social, através de um fórum interconselhos, para elaboração e monitoramento do Plano Plurianual, o ajuste do ciclo das conferências nacionais ao ciclo de gestão deste mesmo Plano, que também engloba as fases de orçamentação; o programa que incentiva o a elaboração de planos estratégicos no âmbito dos consórcios intermunicipais, buscando soluções coletivas para os territórios, mas alicerçado na cooperação e sinergia federativa para priorizar e regionalizar investimentos e políticas públicas, e tantos outros exemplos, como os contantes na Agenda Comum de Gestão Pública União-Estados.
O Paraná não merece mais o ultrapassado. Seja, de um lado, o neoliberalismo representado pelo governador Beto Richa, um projeto carcomido que há mais de uma década o Brasil e a América do Sul, tão próxima e fronteiriça ao nosso estado, enxotaram de suas vidas sociais. Seja, de outro, a volta ao passado recente, que teve seus méritos, mas não conseguiu imprimir uma agenda, ao mesmo tempo de esquerda, democrática e popular, mas sobretudo moderna, eficiente, empreendedora. Este é o momento da aposta numa nova geração, de políticas públicas para tirar o estado dos anos 90 em termos de agenda econômica e social e para aprofundar o sentido do projeto nacional experimentado pelo Brasil, e de governantes e dirigentes públicos a conduzir este novo ciclo de desafios, representada pela senadora Gleisi Hoffman.
Amanda Lemes é membro da Direção Nacional da Juventude do PT, é da Executiva Estadual do PT-PR, advogada por formação e Investigadora da Polícia Civil do Paraná.
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Uma nova conjuntura política se apresenta no Brasil de 2014. Somos o país do pré-sal, da Copa e das Olimpíadas, credor do FMI, do pleno emprego, referência mundial em combate e reversão da fome e da extrema pobreza. Projetos como o Bolsa-Família e o PAC são motivo de turismo institucional de outros estados do mundo.
O caminho a partir daqui não pode ser o “estou pronto para tomar medidas impopulares”, como declarou Aécio Neves em reunião com os empresários mais ricos do país neste dia 02/01, muito menos “rever o modelo de partilha do pré-sal”, outra promessa do presidenciável em palestra também a empresários na segunda-feira, Dia da Mentira. Menos ainda o “legado de FHC”, muito bem conceituada pelo ex-ministro José Dirceu como “herança maldita”, e seu rastro de endividamento externo, aumento da pobreza, recordes de desemprego, congelamento de salários, venda do patrimônio público para empresas estrangeiras com suporte financeiro de nossos bancos de fomento, como o BNDES.
O caminho, em âmbito nacional, tem que ser o de completar a modernização do pais. Modernizar no sentido que o presidente Lula tem sempre repetido, que é o do choque inclusão social. As Reformas de Base que estavam em plena discussão pela sociedade durante Governo de João Goulart, que foi drasticamente interrompido pelo golpe civil-militar, abordavam temáticas que seguem atuais. Não como uma radicalização, mas para reorganizar o pacto com a sociedade e com os aliados em torno de um novo ciclo de desenvolvimento do Brasil, ainda melhor do que este. Esta é a agenda que deve responder às crises artificiais que a mídia, com suporte até de ministros do STF, tentam criar em torno de uma “bolivarianização” do Brasil, ações coordenadas entre a oposição tucana e o sistema financeiro internacional, como o rebaixamento da nota do Brasil pela agência S&P, para disseminar um temor nos mercados visando favorecer o PSDB (coisa que sequer se confirmou). Ou, ainda, os ataques à economia, também coordenados na The Economist passando pela surreal CPI da Petrobrás, que busca criar um ativo eleitoral e, ao mesmo tempo, prejudicar o desempenho desta que é uma grande player global na área do petróleo.
No Paraná, assim como nos demais estados brasileiros, como falamos em democracia e, portanto, de governança democrática, o tema da gestão ganha uma dimensão especial. O desafio é fazer com que os resultados globais do desenvolvimento nacional como a redução das desigualdades sociais, pleno emprego, aumento da massa salarial, elevação dos investimentos, ampliação da infraestrutura logística, ampliação do acesso à educação e à saúde - se enraízem nos territórios e regiões. É preciso enfrentar a dimensão federativa da reforma tributária, a imperiosidade de aproximar o progresso local com ciência e tecnologia, o uso e distribuição da matriz energética do país, e questões-chave que surgiram nas manifestações de junho de 2013, como a busca por soluções mais estruturantes, conjuntas, planejadas, providas pelo poder público com escuta à sociedade.
Assim, questões como melhorar a qualidade dos serviços públicos disponibilizados aos cidadãos e ao setor produtivo,  a eficiência e a qualidade do gasto público no curto e longo prazo, a capacidade de governança na implementação de políticas públicas, a participação social para que os cidadãos se tornem efetivamente partícipes na atividade pública, os investimentos públicos que visem acelerar a competitividade, modernização dos marcos legais de licitação e contratos, agendas estratégicas de desenvolvimento territorial são da maior importância.
Para responder a tais desafios, p Paraná pode se espelhar em muitas experiências importantes em curso no governo da presidenta Dilma visando criar as condições para mais avanços, como por exemplo a participação social, através de um fórum interconselhos, para elaboração e monitoramento do Plano Plurianual, o ajuste do ciclo das conferências nacionais ao ciclo de gestão deste mesmo Plano, que também engloba as fases de orçamentação; o programa que incentiva o a elaboração de planos estratégicos no âmbito dos consórcios intermunicipais, buscando soluções coletivas para os territórios, mas alicerçado na cooperação e sinergia federativa para priorizar e regionalizar investimentos e políticas públicas, e tantos outros exemplos, como os contantes na Agenda Comum de Gestão Pública União-Estados.
O Paraná não merece mais o ultrapassado. Seja, de um lado, o neoliberalismo representado pelo governador Beto Richa, um projeto carcomido que há mais de uma década o Brasil e a América do Sul, tão próxima e fronteiriça ao nosso estado, enxotaram de suas vidas sociais. Seja, de outro, a volta ao passado recente, que teve seus méritos, mas não conseguiu imprimir uma agenda, ao mesmo tempo de esquerda, democrática e popular, mas sobretudo moderna, eficiente, empreendedora. Este é o momento da aposta numa nova geração, de políticas públicas para tirar o estado dos anos 90 em termos de agenda econômica e social e para aprofundar o sentido do projeto nacional experimentado pelo Brasil, e de governantes e dirigentes públicos a conduzir este novo ciclo de desafios, representada pela senadora Gleisi Hoffman.
Amanda Lemes é membro da Direção Nacional da Juventude do PT, é da Executiva Estadual do PT-PR, advogada por formação e Investigadora da Polícia Civil do Paraná.
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Artigo: O Paraná do século XXI conduzido por uma nova geração - Por Amanda Lemes

No Brasil, quatro grandes gerações se destacam: a que lutou e sonhou com um Brasil desenvolvido e encampou a proposta das Reformas de Base, a que resistiu contra a interrupção deste sonho e enfrentou a ditadura, a que conquistou a redemocratização e a construção de um partido de esquerda apto a governar, com resultados bem sucedidos,e esta quarta geração, a quem cabe levar este projeto adiante por vias democráticas. Nela reside a missão de atualizar a estratégia e o programa partidário, e mobilizar a sociedade pelo desenvolvimento, seguindo a tradição petista de propor à sociedade uma plataforma para o futuro, com uma mensagem clara e com propostas concretas e factíveis.


Uma nova conjuntura política se apresenta no Brasil de 2014. Somos o país do pré-sal, da Copa e das Olimpíadas, credor do FMI, do pleno emprego, referência mundial em combate e reversão da fome e da extrema pobreza. Projetos como o Bolsa-Família e o PAC são motivo de turismo institucional de outros estados do mundo.
O caminho a partir daqui não pode ser o “estou pronto para tomar medidas impopulares”, como declarou Aécio Neves em reunião com os empresários mais ricos do país neste dia 02/01, muito menos “rever o modelo de partilha do pré-sal”, outra promessa do presidenciável em palestra também a empresários na segunda-feira, Dia da Mentira. Menos ainda o “legado de FHC”, muito bem conceituada pelo ex-ministro José Dirceu como “herança maldita”, e seu rastro de endividamento externo, aumento da pobreza, recordes de desemprego, congelamento de salários, venda do patrimônio público para empresas estrangeiras com suporte financeiro de nossos bancos de fomento, como o BNDES.
O caminho, em âmbito nacional, tem que ser o de completar a modernização do pais. Modernizar no sentido que o presidente Lula tem sempre repetido, que é o do choque inclusão social. As Reformas de Base que estavam em plena discussão pela sociedade durante Governo de João Goulart, que foi drasticamente interrompido pelo golpe civil-militar, abordavam temáticas que seguem atuais. Não como uma radicalização, mas para reorganizar o pacto com a sociedade e com os aliados em torno de um novo ciclo de desenvolvimento do Brasil, ainda melhor do que este. Esta é a agenda que deve responder às crises artificiais que a mídia, com suporte até de ministros do STF, tentam criar em torno de uma “bolivarianização” do Brasil, ações coordenadas entre a oposição tucana e o sistema financeiro internacional, como o rebaixamento da nota do Brasil pela agência S&P, para disseminar um temor nos mercados visando favorecer o PSDB (coisa que sequer se confirmou). Ou, ainda, os ataques à economia, também coordenados na The Economist passando pela surreal CPI da Petrobrás, que busca criar um ativo eleitoral e, ao mesmo tempo, prejudicar o desempenho desta que é uma grande player global na área do petróleo.
No Paraná, assim como nos demais estados brasileiros, como falamos em democracia e, portanto, de governança democrática, o tema da gestão ganha uma dimensão especial. O desafio é fazer com que os resultados globais do desenvolvimento nacional como a redução das desigualdades sociais, pleno emprego, aumento da massa salarial, elevação dos investimentos, ampliação da infraestrutura logística, ampliação do acesso à educação e à saúde - se enraízem nos territórios e regiões. É preciso enfrentar a dimensão federativa da reforma tributária, a imperiosidade de aproximar o progresso local com ciência e tecnologia, o uso e distribuição da matriz energética do país, e questões-chave que surgiram nas manifestações de junho de 2013, como a busca por soluções mais estruturantes, conjuntas, planejadas, providas pelo poder público com escuta à sociedade.
Assim, questões como melhorar a qualidade dos serviços públicos disponibilizados aos cidadãos e ao setor produtivo,  a eficiência e a qualidade do gasto público no curto e longo prazo, a capacidade de governança na implementação de políticas públicas, a participação social para que os cidadãos se tornem efetivamente partícipes na atividade pública, os investimentos públicos que visem acelerar a competitividade, modernização dos marcos legais de licitação e contratos, agendas estratégicas de desenvolvimento territorial são da maior importância.
Para responder a tais desafios, p Paraná pode se espelhar em muitas experiências importantes em curso no governo da presidenta Dilma visando criar as condições para mais avanços, como por exemplo a participação social, através de um fórum interconselhos, para elaboração e monitoramento do Plano Plurianual, o ajuste do ciclo das conferências nacionais ao ciclo de gestão deste mesmo Plano, que também engloba as fases de orçamentação; o programa que incentiva o a elaboração de planos estratégicos no âmbito dos consórcios intermunicipais, buscando soluções coletivas para os territórios, mas alicerçado na cooperação e sinergia federativa para priorizar e regionalizar investimentos e políticas públicas, e tantos outros exemplos, como os contantes na Agenda Comum de Gestão Pública União-Estados.
O Paraná não merece mais o ultrapassado. Seja, de um lado, o neoliberalismo representado pelo governador Beto Richa, um projeto carcomido que há mais de uma década o Brasil e a América do Sul, tão próxima e fronteiriça ao nosso estado, enxotaram de suas vidas sociais. Seja, de outro, a volta ao passado recente, que teve seus méritos, mas não conseguiu imprimir uma agenda, ao mesmo tempo de esquerda, democrática e popular, mas sobretudo moderna, eficiente, empreendedora. Este é o momento da aposta numa nova geração, de políticas públicas para tirar o estado dos anos 90 em termos de agenda econômica e social e para aprofundar o sentido do projeto nacional experimentado pelo Brasil, e de governantes e dirigentes públicos a conduzir este novo ciclo de desafios, representada pela senadora Gleisi Hoffman.
Amanda Lemes é membro da Direção Nacional da Juventude do PT, é da Executiva Estadual do PT-PR, advogada por formação e Investigadora da Polícia Civil do Paraná.
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Artigo: O Paraná do século XXI conduzido por uma nova geração - Por Amanda Lemes

No Brasil, quatro grandes gerações se destacam: a que lutou e sonhou com um Brasil desenvolvido e encampou a proposta das Reformas de Base, a que resistiu contra a interrupção deste sonho e enfrentou a ditadura, a que conquistou a redemocratização e a construção de um partido de esquerda apto a governar, com resultados bem sucedidos,e esta quarta geração, a quem cabe levar este projeto adiante por vias democráticas. Nela reside a missão de atualizar a estratégia e o programa partidário, e mobilizar a sociedade pelo desenvolvimento, seguindo a tradição petista de propor à sociedade uma plataforma para o futuro, com uma mensagem clara e com propostas concretas e factíveis.


Uma nova conjuntura política se apresenta no Brasil de 2014. Somos o país do pré-sal, da Copa e das Olimpíadas, credor do FMI, do pleno emprego, referência mundial em combate e reversão da fome e da extrema pobreza. Projetos como o Bolsa-Família e o PAC são motivo de turismo institucional de outros estados do mundo.
O caminho a partir daqui não pode ser o “estou pronto para tomar medidas impopulares”, como declarou Aécio Neves em reunião com os empresários mais ricos do país neste dia 02/01, muito menos “rever o modelo de partilha do pré-sal”, outra promessa do presidenciável em palestra também a empresários na segunda-feira, Dia da Mentira. Menos ainda o “legado de FHC”, muito bem conceituada pelo ex-ministro José Dirceu como “herança maldita”, e seu rastro de endividamento externo, aumento da pobreza, recordes de desemprego, congelamento de salários, venda do patrimônio público para empresas estrangeiras com suporte financeiro de nossos bancos de fomento, como o BNDES.
O caminho, em âmbito nacional, tem que ser o de completar a modernização do pais. Modernizar no sentido que o presidente Lula tem sempre repetido, que é o do choque inclusão social. As Reformas de Base que estavam em plena discussão pela sociedade durante Governo de João Goulart, que foi drasticamente interrompido pelo golpe civil-militar, abordavam temáticas que seguem atuais. Não como uma radicalização, mas para reorganizar o pacto com a sociedade e com os aliados em torno de um novo ciclo de desenvolvimento do Brasil, ainda melhor do que este. Esta é a agenda que deve responder às crises artificiais que a mídia, com suporte até de ministros do STF, tentam criar em torno de uma “bolivarianização” do Brasil, ações coordenadas entre a oposição tucana e o sistema financeiro internacional, como o rebaixamento da nota do Brasil pela agência S&P, para disseminar um temor nos mercados visando favorecer o PSDB (coisa que sequer se confirmou). Ou, ainda, os ataques à economia, também coordenados na The Economist passando pela surreal CPI da Petrobrás, que busca criar um ativo eleitoral e, ao mesmo tempo, prejudicar o desempenho desta que é uma grande player global na área do petróleo.
No Paraná, assim como nos demais estados brasileiros, como falamos em democracia e, portanto, de governança democrática, o tema da gestão ganha uma dimensão especial. O desafio é fazer com que os resultados globais do desenvolvimento nacional como a redução das desigualdades sociais, pleno emprego, aumento da massa salarial, elevação dos investimentos, ampliação da infraestrutura logística, ampliação do acesso à educação e à saúde - se enraízem nos territórios e regiões. É preciso enfrentar a dimensão federativa da reforma tributária, a imperiosidade de aproximar o progresso local com ciência e tecnologia, o uso e distribuição da matriz energética do país, e questões-chave que surgiram nas manifestações de junho de 2013, como a busca por soluções mais estruturantes, conjuntas, planejadas, providas pelo poder público com escuta à sociedade.
Assim, questões como melhorar a qualidade dos serviços públicos disponibilizados aos cidadãos e ao setor produtivo,  a eficiência e a qualidade do gasto público no curto e longo prazo, a capacidade de governança na implementação de políticas públicas, a participação social para que os cidadãos se tornem efetivamente partícipes na atividade pública, os investimentos públicos que visem acelerar a competitividade, modernização dos marcos legais de licitação e contratos, agendas estratégicas de desenvolvimento territorial são da maior importância.
Para responder a tais desafios, p Paraná pode se espelhar em muitas experiências importantes em curso no governo da presidenta Dilma visando criar as condições para mais avanços, como por exemplo a participação social, através de um fórum interconselhos, para elaboração e monitoramento do Plano Plurianual, o ajuste do ciclo das conferências nacionais ao ciclo de gestão deste mesmo Plano, que também engloba as fases de orçamentação; o programa que incentiva o a elaboração de planos estratégicos no âmbito dos consórcios intermunicipais, buscando soluções coletivas para os territórios, mas alicerçado na cooperação e sinergia federativa para priorizar e regionalizar investimentos e políticas públicas, e tantos outros exemplos, como os contantes na Agenda Comum de Gestão Pública União-Estados.
O Paraná não merece mais o ultrapassado. Seja, de um lado, o neoliberalismo representado pelo governador Beto Richa, um projeto carcomido que há mais de uma década o Brasil e a América do Sul, tão próxima e fronteiriça ao nosso estado, enxotaram de suas vidas sociais. Seja, de outro, a volta ao passado recente, que teve seus méritos, mas não conseguiu imprimir uma agenda, ao mesmo tempo de esquerda, democrática e popular, mas sobretudo moderna, eficiente, empreendedora. Este é o momento da aposta numa nova geração, de políticas públicas para tirar o estado dos anos 90 em termos de agenda econômica e social e para aprofundar o sentido do projeto nacional experimentado pelo Brasil, e de governantes e dirigentes públicos a conduzir este novo ciclo de desafios, representada pela senadora Gleisi Hoffman.
Amanda Lemes é membro da Direção Nacional da Juventude do PT, é da Executiva Estadual do PT-PR, advogada por formação e Investigadora da Polícia Civil do Paraná.
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Artigo: O Paraná do século XXI conduzido por uma nova geração - Por Amanda Lemes

No Brasil, quatro grandes gerações se destacam: a que lutou e sonhou com um Brasil desenvolvido e encampou a proposta das Reformas de Base, a que resistiu contra a interrupção deste sonho e enfrentou a ditadura, a que conquistou a redemocratização e a construção de um partido de esquerda apto a governar, com resultados bem sucedidos,e esta quarta geração, a quem cabe levar este projeto adiante por vias democráticas. Nela reside a missão de atualizar a estratégia e o programa partidário, e mobilizar a sociedade pelo desenvolvimento, seguindo a tradição petista de propor à sociedade uma plataforma para o futuro, com uma mensagem clara e com propostas concretas e factíveis.


Uma nova conjuntura política se apresenta no Brasil de 2014. Somos o país do pré-sal, da Copa e das Olimpíadas, credor do FMI, do pleno emprego, referência mundial em combate e reversão da fome e da extrema pobreza. Projetos como o Bolsa-Família e o PAC são motivo de turismo institucional de outros estados do mundo.
O caminho a partir daqui não pode ser o “estou pronto para tomar medidas impopulares”, como declarou Aécio Neves em reunião com os empresários mais ricos do país neste dia 02/01, muito menos “rever o modelo de partilha do pré-sal”, outra promessa do presidenciável em palestra também a empresários na segunda-feira, Dia da Mentira. Menos ainda o “legado de FHC”, muito bem conceituada pelo ex-ministro José Dirceu como “herança maldita”, e seu rastro de endividamento externo, aumento da pobreza, recordes de desemprego, congelamento de salários, venda do patrimônio público para empresas estrangeiras com suporte financeiro de nossos bancos de fomento, como o BNDES.
O caminho, em âmbito nacional, tem que ser o de completar a modernização do pais. Modernizar no sentido que o presidente Lula tem sempre repetido, que é o do choque inclusão social. As Reformas de Base que estavam em plena discussão pela sociedade durante Governo de João Goulart, que foi drasticamente interrompido pelo golpe civil-militar, abordavam temáticas que seguem atuais. Não como uma radicalização, mas para reorganizar o pacto com a sociedade e com os aliados em torno de um novo ciclo de desenvolvimento do Brasil, ainda melhor do que este. Esta é a agenda que deve responder às crises artificiais que a mídia, com suporte até de ministros do STF, tentam criar em torno de uma “bolivarianização” do Brasil, ações coordenadas entre a oposição tucana e o sistema financeiro internacional, como o rebaixamento da nota do Brasil pela agência S&P, para disseminar um temor nos mercados visando favorecer o PSDB (coisa que sequer se confirmou). Ou, ainda, os ataques à economia, também coordenados na The Economist passando pela surreal CPI da Petrobrás, que busca criar um ativo eleitoral e, ao mesmo tempo, prejudicar o desempenho desta que é uma grande player global na área do petróleo.
No Paraná, assim como nos demais estados brasileiros, como falamos em democracia e, portanto, de governança democrática, o tema da gestão ganha uma dimensão especial. O desafio é fazer com que os resultados globais do desenvolvimento nacional como a redução das desigualdades sociais, pleno emprego, aumento da massa salarial, elevação dos investimentos, ampliação da infraestrutura logística, ampliação do acesso à educação e à saúde - se enraízem nos territórios e regiões. É preciso enfrentar a dimensão federativa da reforma tributária, a imperiosidade de aproximar o progresso local com ciência e tecnologia, o uso e distribuição da matriz energética do país, e questões-chave que surgiram nas manifestações de junho de 2013, como a busca por soluções mais estruturantes, conjuntas, planejadas, providas pelo poder público com escuta à sociedade.
Assim, questões como melhorar a qualidade dos serviços públicos disponibilizados aos cidadãos e ao setor produtivo,  a eficiência e a qualidade do gasto público no curto e longo prazo, a capacidade de governança na implementação de políticas públicas, a participação social para que os cidadãos se tornem efetivamente partícipes na atividade pública, os investimentos públicos que visem acelerar a competitividade, modernização dos marcos legais de licitação e contratos, agendas estratégicas de desenvolvimento territorial são da maior importância.
Para responder a tais desafios, p Paraná pode se espelhar em muitas experiências importantes em curso no governo da presidenta Dilma visando criar as condições para mais avanços, como por exemplo a participação social, através de um fórum interconselhos, para elaboração e monitoramento do Plano Plurianual, o ajuste do ciclo das conferências nacionais ao ciclo de gestão deste mesmo Plano, que também engloba as fases de orçamentação; o programa que incentiva o a elaboração de planos estratégicos no âmbito dos consórcios intermunicipais, buscando soluções coletivas para os territórios, mas alicerçado na cooperação e sinergia federativa para priorizar e regionalizar investimentos e políticas públicas, e tantos outros exemplos, como os contantes na Agenda Comum de Gestão Pública União-Estados.
O Paraná não merece mais o ultrapassado. Seja, de um lado, o neoliberalismo representado pelo governador Beto Richa, um projeto carcomido que há mais de uma década o Brasil e a América do Sul, tão próxima e fronteiriça ao nosso estado, enxotaram de suas vidas sociais. Seja, de outro, a volta ao passado recente, que teve seus méritos, mas não conseguiu imprimir uma agenda, ao mesmo tempo de esquerda, democrática e popular, mas sobretudo moderna, eficiente, empreendedora. Este é o momento da aposta numa nova geração, de políticas públicas para tirar o estado dos anos 90 em termos de agenda econômica e social e para aprofundar o sentido do projeto nacional experimentado pelo Brasil, e de governantes e dirigentes públicos a conduzir este novo ciclo de desafios, representada pela senadora Gleisi Hoffman.
Amanda Lemes é membro da Direção Nacional da Juventude do PT, é da Executiva Estadual do PT-PR, advogada por formação e Investigadora da Polícia Civil do Paraná.
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