quinta-feira, 24 de outubro de 2013

SÍTIO HISTÓRICO DE SOBRAL – MONUMENTO NACIONAL



Livro do arquiteto urbanista Romeu Duarte que será 
lançado em Fortaleza, dia 11/11/13, às 19h, nos jardins da 
Reitoria da UFC.


RESENHA DO AUTOR
    Este livro, pleno de informações e imagens referentes ao sítio histórico de Sobral, é, antes de mais nada, uma homenagem a esta cidade e ao seu povo. Tombado como monumento nacional em 1999 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, desde então o conjunto urbano sobralense tem se constituído em demandado objeto de uma multiplicidade de olhares, todos atentos à sua conformação física, às movimentações de sua população, ao seu simbolismo e à relevante contribuição que tem prestado à preservação do patrimônio cultural no Brasil. Nosso trabalho constituiu-se de uma profunda pesquisa realizada intensamente, tanto in loco quanto em títulos bibliográficos e fontes documentais, com ênfase para os trabalhos de estudiosos cearenses, sendo vários deles sobralenses. Beneficiou-se da experiência de muitos anos dos seus autores com a “sobralidade”, palavra que expressa melhor que qualquer outra os valores da cultura local, presentes, dentre tantos lugares, nas antigas rodas de conversa das calçadas das ruas Deolindo Barreto e Lúcia Sabóia, no bulício do Becco do Cotovelo, nos adros das igrejas seculares, na linha sinuosa da Serra da Meruoca que a tudo abraça e no curso do Acaraú, navegado mansamente por seus barqueiros.
    Neste passo, em várias chaves interpretativas, objetivou-se ampliar a legibilidade e valorizar a beleza da história e da arte que reside em sua arquitetura, em seu traçado urbano, em sua paisagem natural e nos peculiares modos de viver e conviver de sua gente. Em suma, procurou-se abordar o sítio histórico de Sobral numa perspectiva sua como relevante patrimônio histórico e artístico nacional, em todas as suas vertentes culturais materiais e imateriais, em sua força e pujança que nos remetem ao mito fundador da Luzia de Domingos Olímpio, no momento da expansão, no Brasil e no mundo, dos campos patrimoniais e preservacionistas. Enxergar Sobral, pois, pela ótica do patrimônio ambiental, como monumento, documento, empreendimento e instrumento.
    Talvez a melhor tradução desse conceito seja o que diz um de seus mais novos e apaixonados filhos, o arquiteto e urbanista Antônio Carlos Campelo Costa: “a dimensão da contemporaneidade, a construção do novo, a eleição da cultura e dos seus valores como paradigmas do desenvolvimento e a evolução do lugar como a celebração da cidade”.
 





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